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Mostra Ubuntu valoriza cultura africana e mobiliza comunidade escolar em Simonsen
Evento reuniu apresentações artísticas, exposições e reflexões sobre história, identidade e respeito à diversidade
 
O CEM “Prof. Orozimbo Furtado Filho”, no distrito Simonsen, realizou na última quarta-feira (25/11) a “Mostra Ubuntu: Sou porque somos”, um evento aberto à comunidade que celebrou a cultura africana e promoveu reflexões sobre identidade, respeito e coletividade.
 
A mostra foi idealizada pela equipe gestora com o propósito de envolver alunos do 6º ano em uma jornada de conhecimento sobre a história de luta dos africanos trazidos à força ao Brasil e suas inúmeras contribuições para a formação da cultura brasileira. A proposta surgiu da necessidade de ampliar estudos, discutir valores e fortalecer a consciência crítica dos estudantes.
 
Durante o evento, a escola ganhou vida com uma programação diversificada, que incluiu musicais, apresentações teatrais, exposições livres, maquetes históricas, cartazes e murais temáticos. O pátio e as áreas externas foram utilizados para encenações, permitindo que o público vivenciasse momentos de imersão, como a cena simbolicamente apresentada na “terra”, retratada nas fotos do evento.
 
Os alunos do 6º ao 9º ano foram responsáveis pela construção dos trabalhos e apresentações, enquanto os estudantes do Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano) participaram como espectadores, fortalecendo a troca de experiências e o aprendizado coletivo.
 
Guiados pelos professores, os estudantes desenvolveram conteúdos que valorizam a cultura negra, aproveitando o contexto do 20 de Novembro, Dia da Consciência Negra, e também situações observadas no cotidiano escolar, como falas preconceituosas. Os trabalhos foram baseados no estudo de figuras históricas marcantes, manifestações culturais, influências africanas e ações que promovem respeito e valorização da diversidade.
 
A secretária da Educação, Silvia Letícia de Faria, destacou a importância da iniciativa. “A Mostra Ubuntu é um exemplo de como a escola pode transformar conhecimento em vivência, respeito e identidade. Quando nossos alunos estudam a história do povo africano, suas lutas e contribuições para o Brasil, eles aprendem muito mais do que conteúdos: aprendem sobre empatia, igualdade e humanidade. Eventos como este mostram que a escola é, acima de tudo, um espaço de formação cidadã.”