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A arquiteta Silvia Rodrigues expõe aos diretores uma visão inovadora em educar pais, alunos e comunidade por meio do exemplo no ambiente escolar.
 
As formas de educar estão cada vez mais ligadas ao tipo de vivência do aluno, na família, na escola ou na sociedade, de maneira que o ensinamento seja realmente aprendido. Por este motivo, a profissional de arquitetura da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura, Silvia Rodrigues, se reuniu com diretores da rede para discutir uma nova metodologia de ensino favorecendo o aprendizado, por meio da organização do espaço escolar.
Silvia apresentou e levou reflexões sobre o ambiente escolar proporcionado ao aprendizado do aluno, sobre a aproximação deste espaço com os pais e com a comunidade de maneira segura, prestando serviços de qualidade a cada público, dentre outros aspectos. “A educação está voltada para o pedagógico, é preciso que a equipe se sinta educadora, caso contrário parece que os professores estão sozinhos onde muitas vezes não conseguem proporcionar vivências significativas de aprendizagens”, diz parte do texto apresentado durante a palestra.
Segundo ela, tudo na escola deve ser feito para educar. Tudo. Assim, a sujeira deseduca, o abandono deseduca, a desorganização deseduca. Por outro lado, a limpeza educa, a organização educa, as paredes educam, os quadros educam, as plantas educam. Por isso a estrutura física é importante para a visualização da seriedade do processo e da concepção que se tem da escola.
Trabalhar com os recursos existentes também foi um dos tópicos apresentados, orientando a adequar o material às práticas pedagógicas e boas condições de uso, conservação, organização e beleza. Resumidamente, a profissional passou a mensagem de que a escola deve prestar serviços com padrão de qualidade privilegiando os resultados e a flexibilização do uso, mediante a adoção de soluções criativas.
A arquiteta apresentou exemplos de como trabalhar a motivação para transformar as escolas em ambientes onde fazem trabalhar toda sua equipe, além de atividades que possam ser desenvolvidas levando os alunos se sentirem acolhidas. “Pensar no espaço escolar de forma a oferecer a aprendizagem é provocar no interior das escolas discussões que norteiam o trabalho pedagógico e administrativo colocando todos na roda fortalecendo o coletivo, é sonhar com cada cantinho, mudar paradigmas, é mexer com zonas de interesse. O papel do gestor é fundamental, pois o líder não pode ficar de fora e deve ter clareza de concepção de educação da instituição a qual ele representa”, finalizou a profissional.