Criolina traz um show vibrante, dançante, com uma proposta que vai além do entretenimento; evento é realizado pelo Circuito Cultural Paulista
Música e dança num show vibrante é o que promete o espetáculo Criolina, trazido para Votuporanga no Circuito Cultural Paulista. A apresentação do grupo maranhense será gratuita, neste domingo (31/5), às 20h, na Concha Acústica “Geraldo Alves Machado”, pelo Circuito Cultural Paulista. Periodicamente, o circuito trará para a cidade eventos culturais com apoio da Secretaria da Educação, Cultura e Turismo da Prefeitura de Votuporanga, da Secretaria de Estado da Cultura, por meio da Unidade de Fomento e Difusão de Produção Cultural (UFDPC).
O projeto musical Criolina conta com a dupla Alê Muniz (violão, guitarra e voz) e Luciana Simões (voz), do Maranhão, numa mistura de tambores, reggae jamaicano, música latina e música pop. A mescla de estilos segue a cartilha do duo de artistas maranhenses radicados em São Paulo, cuja fórmula mantém o sotaque regional ao mesmo tempo em que aceita influências da música latina e do tropicalismo.
Nesta quarta-feira (27/5), o coordenador técnico do Circuito, André Frank esteve em Votuporanga para acertar detalhes do projeto.
No próximo dia 7 de junho, uma outra apresentação está marcada com quatro bailarinas e uma cantora em Confluências, às 20h, no Teatro Municipal. No final do mês, 28 de junho, o Circuito traz a peça Rainha(s) - Duas atrizes em busca de um coração, às 20h, também no palco do Municipal. Todas as apresentações são gratuitas, abertas ao público.
O Circuito Cultural Paulista começou no dia 08 de março, em 18 cidades do Estado de São Paulo. Em Votuporanga, a primeira apresentação foi da peça Pedreira das Almas, Grupo das Dores de Teatro, no último dia 9 de maio.
Criolina
Criolina é a leitura do nordeste contemporâneo, um nordeste de retalhos furta-cores, de tambores, computadores, cuícas e amplificadores brincando na mesma avenida. Traz um show vibrante, dançante, com uma proposta que vai além do entretenimento. Músicas com letras fortes, estética sonora ousada, escolha de timbres não convencionais, variedade de ritmos, melodias das tribos de ontem e de hoje, revelando a forte identidade nordestina na atitude, na poesia e no conceito. Criolina nasceu do encontro de dois músicos maranhenses: Luciana Simões e Alê Muniz. Com os pés nos terreiros e as antenas na acidez do mundo moderno, criaram canções de sonoridade inusitada; do regional ao drumm & bass, evoca o swing de áfrica-brasil mostrando vários caminhos na universal musica brasileira.
Confluência
Na confluência dois ou mais rios se juntam para depois correrem num leito comum. No espetáculo, a expressão Com – fluência é utilizada para identificar, através da dança, uma linguagem comum às culturas árabe, espanhola e indiana. No Com – fluência, cada rio representa uma cultura, que se fundem e correm no leito virtuoso da dança. No palco, cada cultura terá como representante uma bailarina: Betty Gervitz (árabe), Sonia Galvão (indiana) e Deborah Nefussi (espanhola). O espetáculo de dança conta ainda com a cantora Sonia Mindlin. O grupo conta que o motivo principal para a realização deste projeto foi o de levar ao público um olhar apurado sobre a dança, mostrando que é possível encontrar uma língua universal entre os povos, um código fonte que não é falado, mas sim sentido e expresso na forma de dança.
Rainha (s) Duas atrizes em busca de um coração
Uma livre recriação da peça Mary Stuart de Friedrich Schiller.
Mary Stuart, de Schiller, é um “drama trágico”. Foi uma das obras máximas da fase madura de seu autor: um drama de grandes conflitos individuais inseridos num fundo histórico. O enredo da peça gira em torno da luta político-religiosa entre as Rainhas Elizabeth I e Mary Stuart, que disputavam a coroa da Inglaterra na segunda metade do século XVI. Schiller é uma espécie de Shakespeare alemão do século XVIII. O trabalho cênico e dramatúrgico do espetáculo Rainha (s) revisita esse clássico por uma ótica diferente: apenas duas atrizes em cena (Georgette Fadel e Isabel Teixeira), levando a carga trágica do drama à sua essência.