Seguindo as linguagens artísticas destaques do circuito, a programação de maio e junho para Votuporanga já foi definida
A Prefeitura de Votuporanga foi convidada pela Secretaria de Estado da Cultura, através da Unidade de Fomento e Difusão de Produção Cultural, a participar do Circuito Cultural Paulista 2009, que acontece entre maio e novembro. A cidade será sede do projeto recebendo, por mês, dois espetáculos de cultura que serão apresentados gratuitamente à população com apoio da Secretaria Municipal da Educação, Cultura e Turismo.
Seguindo as linguagens artísticas destaques do circuito (teatro, música, circo, dança e cinema), a programação de maio e junho para Votuporanga já foi definida. Outros eventos serão marcados mensalmente até novembro. O primeiro espetáculo é teatral, marcado para o dia 9 de maio, na Concha Acústica “Geraldo Alves Machado”. O Grupo das Dores de Teatro apresentará a peça Pedreira das Almas, às 20 horas. No dia 31 de maio, é a vez de música com Criolina, às 20h, também na Concha. Em junho, dia 7, quatro bailarinas e uma cantora se encontram na apresentação de dança, Confluências, às 20h, no Teatro Municipal “Tenente Mário Bernardes”. No final do mês, 28 de junho, o Circuito traz a peça Rainha(s) - Duas atrizes em busca de um coração, às 20h, também no palco do Municipal. Todas as apresentações são gratuitas, abertas a todo o público.
Segundo informações da Unidade de Fomento e Difusão de Produção Cultural, em 2008, o Circuito trabalhou em parceria com 55 municípios do estado de São Paulo possibilitando aos municípios uma programação regular de espetáculos de artes, com agitação cultural, formação de público e democratização do acesso à cultura.
Foram 683 espetáculos e um público geral com mais de 212 mil espectadores ao longo do período de março a dezembro do mesmo ano. Para 2009, os espetáculos estão previstos para 50 cidades que receberão de um a dois eventos mensais.
Pedreira das Almas
Pedreira das Almas passa-se durante a Revolução Liberal, de 1842, período de esgotamento da exploração aurífera em Minas Gerais e a volta dos que haviam ido atrás do ouro. A peça retrata valores como a permanência, a perseverança, a preservação da memória, a honestidade, o empenho à palavra dada, a honradez e desenvolve-se em torno da desobediência civil contra um sistema injusto.
Criolina
Criolina é a leitura do nordeste contemporâneo, um nordeste de retalhos furta-cores, de tambores, computadores, cuícas e amplificadores brincando na mesma avenida. Traz um show vibrante, dançante, com uma proposta que vai além do entretenimento. Músicas com letras fortes, estética sonora ousada, escolha de timbres não convencionais, variedade de ritmos, melodias das tribos de ontem e de hoje, revelando a forte identidade nordestina na atitude, na poesia e no conceito. Criolina nasceu do encontro de dois músicos maranhenses: Luciana Simões e Alê Muniz. Com os pés nos terreiros e as antenas na acidez do mundo moderno, criaram canções de sonoridade inusitada; do regional ao drumm & bass, evoca o swing de áfrica-brasil mostrando vários caminhos na universal musica brasileira.
Confluência
Na confluência dois ou mais rios se juntam para depois correrem num leito comum. No espetáculo, a expressão Com – fluência é utilizada para identificar, através da dança, uma linguagem comum às culturas árabe, espanhola e indiana. No Com – fluência, cada rio representa uma cultura, que se fundem e correm no leito virtuoso da dança. No palco, cada cultura terá como representante uma bailarina: Betty Gervitz (árabe), Sonia Galvão (indiana) e Deborah Nefussi (espanhola). O espetáculo de dança conta ainda com a cantora Sonia Mindlin. O grupo conta que o motivo principal para a realização deste projeto foi o de levar ao público um olhar apurado sobre a dança, mostrando que é possível encontrar uma língua universal entre os povos, um código fonte que não é falado, mas sim sentido e expresso na forma de dança.
Rainha (s) Duas atrizes em busca de um coração
Uma livre recriação da peça Mary Stuart de Friedrich Schiller.
Mary Stuart, de Schiller, é um “drama trágico”. Foi uma das obras máximas da fase madura de seu autor: um drama de grandes conflitos individuais inseridos num fundo histórico. O enredo da peça gira em torno da luta político-religiosa entre as Rainhas Elizabeth I e Mary Stuart, que disputavam a coroa da Inglaterra na segunda metade do século XVI. Schiller é uma espécie de Shakespeare alemão do século XVIII. O trabalho cênico e dramatúrgico do espetáculo Rainha (s) revisita esse clássico por uma ótica diferente: apenas duas atrizes em cena (Georgette Fadel e Isabel Teixeira), levando a carga trágica do drama à sua essência.
SERVIÇO
TEATRO
Data – 9 de maio
Horário – 20h
Local – Concha Acústica
Espetáculo - Pedreira das Almas - Grupo das Dores de Teatro
MÚSICA
Data – 31 de maio
Horário – 20h
Local – Concha Acústica
Espetáculo - Criolina
DANÇA
Data – 7 de junho
Horário – 20h
Local – Teatro Municipal
Espetáculo - Confluências
TEATRO
Data – 28 de junho
Horário – 20h
Local – Teatro Municipal
Espetáculo - Rainha(s) - Duas atrizes em busca de um coração
IMPRENSA
MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O CIRCUITO NA UNIDADE DE FOMENTO E DIFUSÃO DE PRODUÇÃO CULTURAL:
(11) 3351-8000
www.cultura.sp.gov.br