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Informações sobre a Febre Maculosa
Atualizado em: 05/12/2025 às 16h59
Saiba mais sobre a Febre Maculosa
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A febre maculosa brasileira é uma zoonose, ou seja, uma doença naturalmente transmitida entre animais e o homem. É causada pela bactéria Rickettsia rickettsii que é transmitida através da picada de carrapato-estrela infectado. É uma doença grave e, se não for tratada precoce e corretamente, pode levar a óbito em uma semana após o início dos sintomas!

A doença acomete pessoas que tiveram contato com o carrapato-estrela infectado pela bactéria, durante atividades de trabalho, lazer ou por morarem em áreas com vegetação (pastos, mata, campo e gramados), com presença de água (margens de lagos, rios e córregos) e com a presença de animais que servem como hospedeiros para o carrapato.

VOCÊ SABIA?

A picada do carrapato-estrela pode passar desapercebida, portanto se frequentou estas áreas, é necessário atenção ao desenvolvimento de sintomas. Para que a transmissão da febre maculosa ocorra, o carrapato infectado deve ficar aderido à pele por mais de quatro horas. Este é o tempo mínimo estimado para que o carrapato possa introduzir as bactérias.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

Após a picada de um carrapato-estrela infectado, os sintomas podem aparecer de 2 a 14 dias. Os sintomas mais frequentes são febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, mal estar, diarreia e, após alguns dias, manchas avermelhadas pelo corpo. Na evolução da doença, podem ocorrer hemorragias e vômitos.

A partir do início dos sintomas, o tratamento deve ser iniciado precocemente. Portanto, caso você adoeça, procure por atendimento médico o quanto antes e sempre informe se teve situações de risco de exposição a carrapatos.

O CARRAPATO E SEUS HOSPEDEIROS

O carrapato estrela não é o carrapato normalmente encontrado no cão. No entanto, cães e gatos também podem ser parasitados pelo carrapato estrela, desde que frequentem áreas onde o carrapato possa estar presente.

Além da capivara, outros animais como cavalos, bovinos, cabra, cachorro, porco, coelho, cotia, tatu, tamanduá, galinha, peru, siriema, roedores, entre outros, podem ser hospedeiros. Portanto, quem transmite a doença é o carrapato, se estiver contaminado, e não os hospedeiros.

Durante seu ciclo de vida, há momentos em que o carrapato está no ambiente (áreas com vegetação e beira de lagos, córregos) e momentos em que precisa se alimentar do sangue de um hospedeiro.

O carrapato estrela apresenta quatro fases de desenvolvimento ao longo da vida, são elas: ovo, larva (conhecida como “micuim”), ninfa (conhecida como “vermelhinho”), e adulto. E, em três fases do ele pode transmitir a febre maculosa: larva (micuim), ninfa (vermelhinho) e adulto.


COMO SE PROTEGER​

A principal forma de proteção é evitar contato com carrapatos. Quando estiver em áreas com possível presença de carrapatos verifique, a cada duas horas, se há algum carrapato preso ao seu corpo. Quanto mais depressa o carrapato for retirado da pele, menores os riscos de infecção.

FORMAS CORRETAS PARA RETIRADA DE CARRAPATOS​
  • Usar uma pinça, prendendo o carrapato próximo à pele e realizando uma leve torção. Nunca aperte a pinça no meio do corpo do carrapato.
  • Tomar banho com bucha vegetal, fazendo movimentos circulares e utilizar o sabonete acaricida.
  • Nunca esmague o carrapato! Com o esmagamento, pode haver liberação das bactérias que estão na saliva do carrapato, as quais têm capacidade de penetrar através de microlesões na pele.
  • Nunca queime o carrapato nem use, álcool, vinagre, ou qualquer substância abrasiva. O estresse sofrido pelo carrapato faz com que ele libere grande quantidade de saliva, o que aumenta as chances de transmissão da FMB.
  • Roupas com carrapatos devem ser mergulhadas em água fervente por cinco minutos, e depois seguir o processo normal de lavagem.

ATENÇÃO!

Se tiver febre de 2 a 14 dias após ter frequentado local com presença de carrapatos, essa informação deve ser transmitida ao médico para orientar sua conduta e iniciar o tratamento adequado.


Referências:​
MANUAL PARA PREVENÇÃO EM LOCAIS COM PRESENÇA DE CARRAPATOS - Edição 1 - maio 2022
Prefeitura de Campinas-SP

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ - FIOCRUZ
https://portal.fiocruz.br/noticia/especialista-esclarece-duvidas-sobre-febre-maculosatransmitida-pelo-carrapato-estrela

CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO/CVE/CCD
http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilanciaepidemiologica/impressos-fichasfolders/cartaz/febre_maculosa18_cartaz_medicos.pdf?attach=true

SECRETARIA DE SAÚDE. PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS
Plano de ação municipal intersetorial para prevenção da febre maculosa brasileira em Campinas - SP Informe Epidemiológico da FMB. Departamento de Vigilância em Saúde. 2019 Publicações e conteúdo das palestras da I Semana Para Prevenção e Controle da FMB. Manual para Proteção Contra Parasitismo Humano por Carrapatos. VISAs Norte e Leste. CCZ. 2012.
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=727&sid=8
 
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